quinta-feira, 20 de abril de 2017

Deixe eu me apresentar novamente...

Mudar é difícil, sério bicho, é difícil demais. Em geral porque ninguém percebe que você mudou ou quer mudar, e na maioria das vezes ninguém quer que você mude, já estão acostumados com você assim. Acho que todo mundo, pelo menos uma vez na vida, já fez uma auto-análise e percebeu que necessitava de uma mudança brusca. É uma merda descobrir que você não é quem queria ser, que errou mais que acertou, que fez mal aos outros e a si próprio. A verdade universal é: Todo mundo erra. Uns mais outros menos.
Às vezes eu gostaria que nós pudéssemos nos "resetar" como as máquinas, começando do zero, com um "Deixe eu me apresentar novamente". É duro perceber que você só quer ser alguém melhor e falha compulsivamente nessa coisa todos os dias. Claro que não sou o mesmo de ontem e nem serei amanhã do mesmo jeito que sou hoje, mas acho sinceramente isso uma pena, acho triste o ser humano passar uma vida inteira buscando o sentido das coisas e na maioria das vezes descobrir que o sentido esteve ali todo o tempo, perceber que passou a maior parte da vida errando para descobrir que estava tudo ali e você não percebeu... Que bosta. Coisas como: eu devia ter escutado mais os meus pais, eu devia ter arriscado mais, devia ter pedido mais perdão, devia ter amado mais... Sei lá, cada um tem alguma coisa que devia ter feito mais e melhor... Só é uma pena... Sinceramente é um pesar mórbido... Eu só queria chegar para àqueles que me conheceram um minuto atrás e dizer: Deixe eu me apresentar novamente, eu quero mudar seu juízo sobre mim... Eu mudei, eu mudo e eu mudarei, espero que para melhor...

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Baleia Azul: O reflexo de uma sociedade solitária.

Nos dias atuais o sucesso individual é uma das características mais valorizadas pela sociedade. Esse tipo de vitória estimula grandes feitos individuais na mesma medida que apaga ou desencoraja feitos em grupo. A aclamação por um líder, um herói e um mito, é mais desejada, muitas vezes, do que um elenco entrosado, consistente e regular, no qual, seus membros possuem prestígio equiparado e habilidades próximas. Desde a separação de conjuntos musicais, que buscam carreira solo, como em corporações onde os líderes se vangloriam, muitas vezes sozinhos, e se beneficiando das bonificações da vitória não repassando parte desse sucesso à sua equipe, afinal, ninguém faz nada (ou quase nada) sozinho. Líderes religiosos que se enriquecem às custa de fiéis, individualizando seu sucesso como um sinal divino, colocando-se em um posto "abençoado" acima dos demais, ou até mesmo um pai de família que mente a si mesmo dizendo que  faz tudo sozinho na casa.
Esse individualismo reflete em todas as camadas, aqueles que conseguem se tornar "anti-frageis" dão pouca importância a isso e continuam vivendo da mesma forma, pouco se importando com o sucesso individual, sendo este apenas uma consequência de seu próprio trabalho individual em prol da sociedade e não o motivo fim, e objetivo de realizações.
Isso causou uma polarização social, algo como dois tipos de pessoas, os que se adaptam bem a esse mundo individualizado, gostam e preferem que seja assim, e os que acabam se tornando solitários. Esses últimos, não sabem ou não conseguem viver em um mundo individual, necessitando de outros que os estimulem, acompanhem e compartilhem, para que o ostracismo não os domine, a solidão não se manifeste e a depressão não os persiga. Seres humanos são criaturas sociáveis, mas a cada dia, os homens preferem se afastar tornando a convivência algo virtual.
Acredito que esse vácuo de convivência dê lugar a pensamentos depressivos e suicidas. Um indivíduo que compartilha seus medos e inseguranças com outros, em geral, tende a superar esses obstáculos, entretanto as amizades virtuais, o distanciamento da família e as relações superficiais, não dão brecha para esse tipo de conversa. Os solitários então se entregam a desafios de auto flagelo, como o da baleia Azul. O objetivo é óbvio, pelo menos para mim, um pedido velado de entrosamento e até de compreensão, mesmo em uma relação distante e prejudicial, no fundo eles tentam fundir tanto o sucesso individual (juntando-se a esses grupos) com a conclusão dos desafios depressivos e suicidas (sendo essas as últimas motivações dos participantes) como uma solução final para um mundo em que eles não se enquadram.
Os jovens estão mais suscetíveis a isso, infelizmente. A baleia Azul acaba sendo um pedido de ajuda, não apenas individual, mas de uma sociedade doente, onde o sucesso, a fama e a vitória (Mesmo que mórbida) promete ao solitário uma platéia para o aplaudir.

sábado, 15 de abril de 2017

Conversa Motivacional



Recentemente tive uma conversa com um amigo de trabalho. Ele é o tipo "Funcionário Perfeito", sempre disposto a acatar ordens, extremamente trabalhador, competente e totalmente dedicado à empresa. Sério, eu admiro gente assim, que você vê nos olhos dela que a coisa que ela mais ama na vida é o trabalho. Apenas para exemplificar o caso, uma vez eu tive que ir à empresa em um domingo às sete dá noite pegar uns documentos importantes pois eu iria viajar na segunda e precisava deles, encontrei esse colega lá, quando eu perguntei espantado o que ele fazia na empresa naquele horário, ele respondeu que "estava entediado em casa e resolveu ir na empresa ver se podia adiantar alguma coisa", vale lembrar que em seu controle de ponto ele deixou folga, pois foi iniciativa dele mesmo ir e ele não achava justo ganhar o dia a mais... Sério, isso é lindo!
Já estava na boca do povo que meu nome estava rodando na "Lista". Quem trabalha em grandes corporações sabe como essas listas misteriosas são uma desgraça sem tamanho. Todo mundo com medo, apreensivo, fazendo contas na cabeça, pensando nos cônjuges e nos filhos... Eu confesso, também fico assim, ou melhor, já fiquei muito, as ameaças são tão constantes e cada vez maiores em tempos de crise que a gente deixa de se importar muito depois de um tempo para não bater biela... Mas esse amigo gosta muito de mim, eu o ensinei muitas coisas e ele se importa comigo, de verdade, sem demagogia. Quando ele soube dos rumores, tratou logo de ter aquela "Conversa Motivacional", afinal ele não queria me ver no olho dá rua com mulher e filho pequeno para sustentar.
Me chamou no canto e começou a falar que eu era bom, que não podia desanimar, que eu devia me dedicar mais, que estava difícil mesmo, que eu não podia contar com a sorte... Eu sabia porque ele estava dizendo isso, nosso antigo chefe teve um desentendimento comigo por bobeira (ele estava uma pilha e duas vezes mais pressionado que qualquer um) e meu feedback com ele estava péssimo, pior, nem tivemos chance de conversar direito para que eu pudesse mostrar meu ponto de vista, ele entendeu algumas colocações minhas totalmente errado, enfim, ele não estava muito afim de ouvir, e pra dizer a verdade eu também não estava com muito saco para me explicar. Fato foi que ele jogou meu nome para alta gerência e fiquei por um fio de cabelo da demissão. A minha sorte foi que ele acabou indo para outra posição, e o novo chefe gostava de mim e resolveu me deixar na empresa, por isso esse amigo disse que eu não podia contar mais com a "sorte". Está aí uma coisa que me mata, sorte, eu tive sorte, não foram anos de trabalho bem feito... não, não foram dias e dias fora de casa, pouquíssimo tempo com minha família,  datas perdidas, aniversários  perdidos, primeiro natal e ano novo do meu filho eu estava a 100 km da capital do ISIS no Iraque trabalhando, não foram os diversos trabalhos internacionais de sucesso, não... Foi sorte... Cara, como eu sou sortudo.
Eu adoro esse meu amigo, mas minha vontade era pedir permissão pra cagar e sair fora dá conversa. Ele veio com aquela conversa que a empresa paga meu salário, e que eu devia me dedicar ainda mais nesse momento de crise, que eu devia cortar o cabelo (e eu acabei cortando mesmo) me mostrar melhor. Tentei explicar que aquilo era um coisa geral, todo mundo estava sobrecarregado, tentei dizer a ele que era uma reação normal, todo mundo trabalhado mais, ganhando menos, sendo muito mais cobrado e pressionado, que era normal aquele desanimo geral, mas ele respondeu que não podia ser assim, que agora era a hora de dar ainda mais (sério velho, eu tô com 4 meses de folga acumuladas, mesmo se eu quisesse muito, eu ia ter que pedir folga pra ter tempo de me dedicar) e deu seu recado motivacional dizendo que eu tinha que pensar na minha esposa e filho. Eu ouvi... É isso que a gente faz quando uma pessoa quer falar e não ouvir argumentos contrários, quando ela desconhece sua realidade, seus sentimentos e mesmo assim acha que tem a solução pra sua vida, você ouve. Ouve e fica balançando a cabeça de modo afirmativo pensando se vai dar tempo de comprar o presente de aniversário da sua esposa.
Eu sei que ele fez o papel de amigo dele, sério não quero ser mal agradecido, ele está preocupado com meu emprego e minha família, eu sei disso, a verdade é que estou de saco cheio. Eu também estou preocupado com minha família cacete, estou preocupado em nunca estar em casa quando meu filho aprende algo novo, de não ter tempo de coloca-lo para dormir, estou preocupado com minha esposa que vive sozinha sobrearregada, estou preocupado com minha família, pode apostar. Ele finalizou a conversa perguntando se eu quero perder o emprego já que a chefia estava sentindo que eu não estava "rendendo" e era melhor me demitir e contratar dois caras, segundo eles tem "filas de desempregados querendo" meu lugar. Claro que não quero perder eu emprego, mas antes disso, não quero perder minha família. Ele então me aconselhou a dar o melhor de mim, me esforçando em fazer mais, trabalhar mais, desenvolver mais projetos nas folgas (que folgas?!!), garantir meu emprego e não contar com a "sorte". Agradeci os conselhos, e ele pareceu feliz em me "ajudar".
Entendi tudo e tal, talvez  ele até estivesse certo, mas a verdade mesmo era que eu queria que ele me mostrasse a loja que ele estava comprando a felicidade da família dele enquanto passava sua vida trabalhando para a felicidade da empresa.

domingo, 9 de abril de 2017

Notícias do Fim do Mundo



Quem tem o costume de ler essas mal traçadas linhas sabe que eu gosto de coincidências. Talvez eu tenha dito que gosto de padrões matemáticos, porém o que são eles se não coincidências numéricas? De qualquer forma coisas "estranhas" sempre precedem grandes acontecimentos.
Por exemplo, em 18 de Junho de 1940, o general francês Charles De Gaulle, fugido das invasões nazistas, foi para Inglaterra e foi recebido por Churchill, lá fez uma transmissão de rádio admitindo que a França havia perdido a batalha, mas não a guerra, a coincidência está no fato de, nessa mesma data, 125 anos antes, Napoleão perdia a batalha de Waterloo.
A vida está cheia de coincidências, e eu sempre acho que são uma espécie de preságio, talvez eu seja um pouco superticioso (e também sou botafoguense, seria isso um presságio?).
Por exemplo o "milagre" do sangue de São Gennaro, em que em o sangue seco do santo se torna líquido em três datas distintas desde 1389. Às vezes que isso não aconteceu, foram prenúncios de grandes catástrofes, como em 1527 quando milhares de pessoas morreram pela praga, e em 1939, ano que se iniciou a segunda guerra mundial. Em 16 de Dezembro de 2016 o "milagre" não ocorreu, e as bocas começaram a falar que era o prenúncio de um 2017 amaldiçoado, será?
Em 18 de Fevereiro deste ano, Trump falou sobre um ataque acontecido na Suécia no dia anterior (17 de Fevereiro, sexta feira), ele foi ridicularizado, obviamente, afinal nenhum ataque terrorista havia sido feito contra a Suécia. Pois bem, em uma outra sexta feira, 49 dias depois, um ataque terrorista acontece em Estocolmo. Que coincidência, não?
E os ataques à Síria? Todos sabem que Trump durante sua campanha fazia um apoio "velado" à Bashar Al-Assad, assim como Putin. Nessa mesma época, Turquia e Rússia estavam no auge de suas tensões. Caças russos derrubados na Síria por turcos, embaixador Russo morto por radical turco... Enfim, conflitos geopoliticos.
De repente um ataque químico, supostamente orquestrado por Assad muda tudo. Trump, quase sempre favorável a Putin e Assad, ordena o bombardeio com mais de 50 Tomahawk contra às bases de Assad, dando uma reviravolta no contexto das relações internacionais, mudando tudo. Coincidência ou não, os especialistas que afirmaram se tratar de gás tóxico Sarin, foram turcos. Que estranho...
A verdade é que sou aficionado por essas coisas, a mim, me parecem, prenúncios do caos. Gosto de falar para as pessoas prestarem atenção nas "estranhezas" econômicas, sociais e políticas, gosto de instigar isso nelas porque sinto que temos uma memória muito curta, somos bons para captar mensagens curtas e rápidas, ter raciocínio de tomada de decisão imediatas e facilidade em tirar conclusões enormes em pequenos textos (vide tweet), mas isso também faz com que esqueçamos os pormenores escondidos e misteriosos que nos rodeiam. Apenas um conselho, precisamos ficar atentos a essas notícias do fim do mundo.

sábado, 8 de abril de 2017

Carta à esposa do embarcado




Meu amor,

Chegou o dia do embarque. A RT está impressa, a mala feita. Já verifiquei meus itens pessoais e de higiene. Chegou a hora de ir para a plataforma. Sei que fiquei apenas três dias em casa, talvez eu não tenha dito "eu te amo" e nem brincado suficientemente com nosso filho. Acho que gritei mais do que de costume, me desculpe, não pude evitar, na verdade eu poderia, agora, pensando melhor, eu não deveria ter gritado quando não achei a chave do carro, ou àquela camisa nova, mas eu precisava dela, eu tinha uma reunião com o chefe e ele está no meu pé, acha que eu não estou "rendendo" suficiente. Como você sabe, nos últimos três meses passei apenas nove dias em casa, acho que estou cansado, talvez seja estafa, vai saber...
Nosso filho aprendeu onze novas palavras nos últimos quinze dias que estive fora, me lembrei que também não o vi dar os primeiros passos, estava fora no primeiro natal e ano novo, perdi também nosso aniversário de casamento, porém comprei o presente, o correio mandou. Não fui à formatura da minha irmã, nem nas bodas de meus pais. Faz parte...
Mas a mala está lá na sala olhando para mim. Depois de tantos anos a véspera do embarque continua me agitando, a noite foi mal dormida. Sabe o filme Deepwater Horizon ? Não que eu pense que vai acontecer comigo, afinal nunca aconteceu nada, espero que continue assim, mas a véspera continua tão assustadora quanto a primeira vez. No helicóptero sempre terão aqueles que farão o sinal dá cruz, outros que farão suas orações em silêncio, àqueles que se agitarão, os que se enrolam com o cinto de segurança ou o colete salva-vidas... Normal, todo embarque tem.
Parece que a vida para aqui em cima. Sinto que o relógio dos acontecimentos trava até eu voltar, mas ele para só pra mim, a vida continua aí embaixo, nosso filho aprende novas palavras e peripécias, entretanto eu não estou vendo, tudo para mim é reprise, não consigo comprar as entradas das estreias das nossas vidas. A vida está passando enquanto estou aqui... O relógio não descansa esperando que eu volte para casa.
Lembro que nosso filho estranhava quando eu chegava, demorava a "se soltar" de novo comigo. É horrível. Não que ele não reconhecesse, eu sei que ele reconhece, é pior que isso, eu sei que ele está chateado, o pai dele sumiu, deixou ele, voltando duas semanas depois, sem aviso, fingindo que nada havia acontecido. Para mim é um espaço, eu só quero voltar onde parei, mas pra ele não é assim, eu sei, eu sinto. Isso me chateia, mas agora ele se acostumou com minha ausência, e não sei o que é pior, se é meu filho "puto" com minha falta ou acostumado com minha ausência.
Sei que você pede para eu largar tudo, e eu penso isso, mais de uma vez por dia, porém como vou fazer isso? Como sustentar vocês? Sei que você fala que precisa dá minha presença e não do meu trabalho, mas você concorda que é trocar um problema por outro? Talvez ainda maior?
De qualquer forma a vida não para, eu as vezes sinto que ela para por quinze dias esperando eu voltar, mas ela não espera e parece água escorrendo das minhas mãos. Tento mentir para mim mesmo dizendo que na verdade sou um guerreiro solitário indo em busca do nosso sustento, um homem do mar se sacrificando pela família... Quem estou querendo enganar? Sou um peão. Um homem que não sabe fazer mais nada além de embarcar e me sujar, seguir ordens e as vezes engolir certas humilhações e injustiças pensando no salário no final do mês, fui moldado (ou deixado moldar). Sinto que não sei fazer mais nada, por mais que eu queira ser outra coisa, as vezes penso que não sei fazer mais nada além de viver essa vida louca.
Queria estar com vocês, lembro do sorriso do nosso filho, lembro de você... Uma imensidão azul está entre a gente... Posso apenas pedir que vocês me esperem, mais um vez... Talvez dessa vez o tempo que a gente passar junto possa preencher essa distância, ou pelo menos encurta-la, não sei, acho que a cada embarque sou um ser diferente, um ser mais distante até o ponto que eu seja um completo estranho, porém aumento essa esperança de me tornar parte da família de novo, uma esperança cada vez tão distante que talvez eu já tenha que substituir a palavra por fé...
Mais uma vez te peço, me espere... E não desista de me esperar ou de não me deixar ir... Eu estou voltando, e como dizia o Lulu Santos, "Eu estou voltando para casa outra vez."

quarta-feira, 5 de abril de 2017

CORDÃO DE TRÊS DOBRAS (Em Andamento)






Cordão de Três Dobras foi um original que escrevi para minha esposa e estava engavetado há uns anos. Estou re-editando e postando aos poucos no Wattpad. Quem quiser (e puder, é claro) ir acompanhando os capítulos lá, vai ser muito bem-vindo. É DE GRAÇA e ajuda muito.

Essa novela (sim, novela porque tem menos de 40 mil palavras e por isso não se caracteriza como romance), está disponível Aqui começando no prefácio.

Sinopse: Um astro do rock tem seu casamento destruído pelos exageros da fama. Discussões recorrentes ,e cada vez mais intensas, levam o casal ao divórcio e ambos tentam recomeçar a vida depois de anos juntos. Porém um acidente muda tudo. O homem, em um estado de coma, tem uma experiência de quase morte. Vendo-se no paraíso, faz uma viagem interna sobre suas motivações, escolhas e erros. A mulher, vendo seu ex-marido no leito do hospital, faz uma análise de toda a relação, suas expectativas e frustrações.

Cordão de Três Dobras fala de arrependimento, perdão e recomeço.


Obrigado a todos.